Gusttavo Lima: como ficou a investigação por suspeita de irregularidades com bets

Investigação, que foi arquivada, motivou crise entre delegados, promotores de Justiça e a juíza do caso em Pernambuco; sertanejo negou qualquer envolvimento em crimes

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Por Redação
Atualização:

Gusttavo Lima se viu envolvido em 2024 na Operação Integration, em que a Polícia Civil investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Inicialmente, as autoridades viram indícios de que sites de apostas esportivas (bets) teriam sido usados para lavar recursos obtidos por meio de atividades ilegais, como o jogo do bicho.

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O cantor chegou a ter a prisão solicitada, mas a ordem foi revogada. Em dezembro, as investigações contra ele foram arquivadas pela Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE).

O sertanejo negou qualquer elo com os crimes. Nesta quinta-feira, 2, o nome de Gusttavo Lima voltou a ganhar repercussão após o artista dizer que pretende se candidatar à Presidência da República no ano que vem.

Gusttavo Lima afirma que era apenas garoto-propaganda da Vai de Bet Foto: Reprodução/Vai de Bet

O arquivamento da investigação contra o sertanejo ocorreu em 13 de dezembro. O despacho, assinado pela subprocuradora-geral de Justiça em Assuntos Jurídicos, Norma Mendonça Galvão de Carvalho, acompanhou o entendimento dos promotores de Justiça que atuam no caso.

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Eles consideraram que a investigação policial não apontou crimes que justificassem uma acusação de lavagem de dinheiro contra o artista e a Vai de Bet, site que tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda.

Na época do arquivamento, a defesa da Vai de Bet afirmou que vinha apontando a “fragilidade das acusações”.

Veja a seguir a cronologia do caso:

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O que disse Gusttavo Lima

Em dezembro, a assessoria de Gusttavo Lima disse receber “com serenidade a decisão da Procuradoria Geral de Justiça, que deverá acarretar o arquivamento do inquérito e o encerramento definitivo do caso envolvendo o nome do artista”.

Em setembro, quando foi concedido o habeas corpus para que o cantor não fosse levado à prisão, a equipe jurídica do sertanejo havia dito que “a relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”.

“Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso”, continuava a nota.

Por fim, o comunicado afirmava que “Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs” e que oportunamente seriam adotadas medidas judicias para “obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem”.

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