IBGE: Quantos brancos, pretos, pardos e indígenas tem a sua cidade? Consulte e veja mapa interativo

Maioria dos municípios do Brasil - 58,3% do total - tem predominância parda, segundo novos dados divulgados pelo Censo

PUBLICIDADE

Foto do author Gonçalo Junior
Foto do author Cindy Damasceno
Atualização:

O Censo 2022 revelou que o total de brasileiros que se declaram pardos, pela primeira vez, é maior do que a quantidade de brancos no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 22 e consideram a série histórica iniciada em 1991, quando o órgão passou a adotar as cinco categorias atuais (amarelos, brancos, indígenas, pardos e pretos).

Aproximadamente 92,1 milhões de brasileiros (45,3%) se declaram pardos. Outros 88,2 milhões (43,5%) se identificaram como brancos e 20,6 milhões (10,2%), como pretos. O grupo de indígenas é de 1,7 milhões (0,8%), indígenas e 850,1 mil (0,4%), de amarelos. Na soma, pretos e pardos são 55,5%.

Maioria da população se declara preta ou parda, mostra o IBGE Foto: Taba Benedicto/Estadão

Entre os 5.570 municípios do País, a maioria (3.245 ou 58,3%) tem predominância de pardos, se considerarmos o critério de pertencimento étnico-racial. Na sequência há 2.283 cidades com predominância branca (41%).


PUBLICIDADE

Das nove cidades de maioria preta, oito estão na Bahia e uma está no Maranhão (Serrano do Maranhão, com 58,5% da população). Entre os 33 municípios com maioria de população indígena, pelo critério de reconhecimento étnico-racial, a maioria está na Região Norte, mas há representantes de todas as regiões do País.

A totalidade de pessoas indígenas (1,7 milhões) leva em conta dois critérios de identificação: aqueles que declararam indígenas no quesito cor ou raça (1,2 milhões) e aqueles declarados por meio do quesito “se considera indígena” (467 mil).


Isso porque no questionário aplicado em localidades indígenas, caso o participante declarasse cor ou raça diferente da indígena, também era feita a pergunta: “Você se considera indígena?”.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.