Italianos, alemães, egípcios e romeno são sequestrados n Egito

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Por Redação
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O ministro do Turismo do Egito, Zoheir Garrna, disse nesta segunda-feira que 15 pessoas foram sequestradas na fronteira entre o Egito e o Sudão, entre elas cinco italianos, cinco alemães e um romeno. As outras quatro vítimas são egípcias. Esse é o primeiro grande sequestro de estrangeiros no Egito, apesar de militantes islâmicos já terem atingido o setor turístico do país com bombas e tiroteios, matando centenas de pessoas. O ministro disse à Reuters: "Este é um ato de gangue, feito por homens mascarados". Garrna afirmou também que estão sendo feitas negociações de pagamento do resgate dos reféns. A televisão estatal egípcia disse que, entre os sequestrados, está um oficial da guarda de fronteira egípcia. Fontes de segurança egípcias disseram que os turistas foram vistos pela última vez no domingo, em Aswan, cujos sítios faraônicos são um ponto turístico bastante popular. Eles disseram que os turistas fariam um passeio de carro e moto pelo deserto. Não ficou claro se os turistas foram levados no domingo ou na segunda-feira, disseram as fontes. Com base no monitoramento de conversas telefônicas, o grupo pode ter sido levado à fronteira com o Sudão. O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou o sequestro dos cinco italianos e disse que entrou em contato com os outros países envolvidos, mas não deu mais detalhes. Os ataques a turistas no vale no Nilo são raros, apesar da série de bombardeios a resorts turísticos na Península do Sinai, entre 2004 e 2006. O Egito culpa um grupo militante beduíno, com visões islâmicas, pelos ataques em Sinai. (Por Alaa Shahine)

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