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Do RIO 2016, passando pelo Pan de Lima 2019 até desembarcar no Japão: os esportes olímpicos no Brasil

Chances de medalhas do time feminino nos Jogos de Tóquio são grandes

Até o momento, delegação do Brasil já tem 80 atletas garantidas

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Foto do author Raphael Ramos

Caro leitor,

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Em nossa viagem rumo ao Japão, chegou a hora de falar do esporte feminino. A Olimpíada de Tóquio pode ficar marcada como aquela em que o número de mulheres da delegação brasileira, pela primeira vez na história, foi superior ao de homens. Até o momento, o grupo nacional tem 80 mulheres garantidas e 65 homens. A questão, no entanto, não é apenas numérica. Do ponto de vista "qualitativo", as chances de medalhas por parte do time feminino são grandes.

Nesse contexto, é preciso destacar como os esportes coletivos ajudaram a dar o salto de vagas para as mulheres, com maior visibilidade para vôlei, futebol e handebol. No handebol, inclusive, Duda Amorim, eleita melhor jogadora da Europa, está confiante com a possibilidade de o Brasil conquistar uma medalha olímpica, a única que falta em sua carreira. Outra modalidade na qual o Brasil vem forte entre as mulheres é o vôlei de praia.

Seleção feminina de handebol conquista a vaga olímpica no Pan Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Até agora, a delegação mais feminina da história do Time Brasil porcentualmente foi nos Jogos de Atenas, em 2004. Na Grécia, o País enviou 122 mulheres (49%) e 125 homens (51%). O maior contingente absoluto foi nos Jogos do Rio, em 2016, com 209 mulheres para 256 homens.

Para os Jogos de Tóquio, que serão disputados de 24 de julho a 9 de agosto, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) pretende classificar a maior delegação de sua história para um evento fora do País, com 300 atletas. Já estão garantidas 152 vagas.

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Você já leu aqui no Estadão que esse número ainda pode aumentar nos próximos meses. A seleção brasileira de ginástica rítmica, por exemplo, luta para garantir vaga. No Campeonato Mundial de Baku, disputado em setembro, o País terminou na 13.ª posição – só os cinco mais bem colocados se classificaram. Agora, a meta será buscar a vaga no Campeonato Pan-Americano, que será realizado nos Estados Unidos, em maio. Brasileiras, americanas e mexicanas deverão protagonizar a briga pela última vaga olímpica.

Antes, será a vez das mulheres do basquete, que encaram um quadrangular de 6 a 9 de fevereiro em Bourges, na França. São três vagas para as anfitriãs, Austrália, Porto Rico e Brasil. Assim, as chances são grandes de carimbar o passaporte.

Por outro lado, ter presença garantida com antecedência para uma competição importante como os Jogos Olímpicos está sendo tratado como um diferencial para a nadadora Ana Marcela Cunha, tetracampeã mundial da maratona aquática. No Japão, ela busca a inédita medalha olímpica.

Ana Sátila, da canoagem slalom, é outra brasileira que já está garantida em Tóquio. Aos 23 anos, ela vai para sua terceira edição da Olimpíada e sonha com um lugar no pódio./ COM PAULO FAVERO

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