Linha Direta: caso Beatriz Angélica, menina morta em formatura em PE, é tema de novo episódio

Investigação foi concluída em 2022, seis anos após o crime; acusado responde por homicídio qualificado

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Foto do author Rariane Costa

A morte da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada durante a formatura da irmã em Petrolina, no sertão de Pernambuco, em 2015, será o tema do primeiro episódio da nova temporada do Linha Direta, programa policial da TV Globo.

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Diferente de outros casos já apresentados pelo programa, o inquérito do assassinato foi encerrado em 2022. Marcelo da Silva apontado como responsável pelo crime, está preso e aguarda julgamento pela Justiça.

O assassinato aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015. Junto dos pais, Beatriz foi a um evento de formatura da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde também estudava. O pai da menina, Sandro Romildo, dava aulas de inglês na instituição.

Durante o evento, a mãe, Maria Lúcia Mota, notou a ausência da criança. Após procurarem a menina nos arredores, o pai subiu ao palco do evento e tentou localizar Beatriz, a chamando pelo microfone. A ação não teve efeito e se repetiu mais uma vez, então, pessoas presentes se mobilizaram em busca da menina.

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Programa apresentado por Pedro Bial será retomado nesta quinta-feira Foto: Manoella Mello/Globo

Beatriz foi localizada em um local reservado da escola, um depósito de material esportivo desativado, ao lado do local onde acontecia a formatura. Ela tinha dezenas de ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores. Todos causados por uma faca de cozinha apreendida pela polícia na ocasião.

Inicialmente, a investigação acreditava que pelo menos cinco pessoas tivessem participado da ação, mas em 2022, seis anos após o crime, apenas uma pessoa foi responsabilizada.

Marcelo da Silva já estava preso por outros crimes quando foi apontado como autor do assassinato. A Polícia Científica chegou até ele após realizar exames de DNA com material genético encontrado na arma do crime. Ele assumiu a autoria do ataque a Beatriz.

Desde então, o acusado segue preso e aguarda a julgamento da Justiça. O Ministério Público de Pernambuco defende que o homem deva ser submetido ao Tribunal do Júri pela prática de homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, com aumento de pena por se tratar de vítima menor de 14 anos.

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O julgamento ainda não tem data prevista para acontecer.

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