Mais dois PMs são condenados pelo assassinato da juíza Patricia Acioli

Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro Pereira foram condenados a 25 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha

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Por Marcelo Gomes
Atualização:

RIO - Terminou no fim da noite desta quinta-feira, 3, o julgamento de mais dois policiais militares acusados de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, ocorrido em agosto de 2011. Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro Pereira foram condenados a 25 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, assegurar a impunidade de outros crimes e emboscada) e formação de quadrilha. Também foi decretada a perda de função pública dos militares.

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Durante a sessão, os réus negaram todas as a acusações.

Os policiais Sammy dos Santos Quintanilha Cardoso e Handerson Lents Henrique da Silva também estariam no banco dos réus nesta quinta-feira, mas tiveram o julgamento adiado a pedido de suas defesas. Os dois vão a julgamento no dia 14 de abril.

O Ministério Público denunciou 11 PMs por participação no crime. Sete já foram condenados, entre eles o tenente-coronel Claudio Silva Oliveira. Ele comandava o 7º Batalhão da PM (São Gonçalo) na época do crime.

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Então titular do 4º Tribunal do Júri de São Gonçalo, a juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, foi assassinada com 21 tiros na porta de casa, em Niterói, município vizinho. Ela vinha atuando em diversos processos em que PMs de São Gonçalo eram acusados de forjar autos de resistência, isto é, mortes de suspeitos em confronto com a polícia.

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