Médica é achada enterrada no quintal de casa no Rio

Funcionário da vítima confessou que cometeu crime em julho de 2023 com golpes de faca, segundo a polícia

PUBLICIDADE

Por Rariane Costa
Atualização:

A Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou o corpo da médica endocrinologista Glaubenia Serpa Costa, de 53 anos, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, nesta segunda-feira, 4. A mulher estava desaparecida desde o ano passado e foi encontrada enterrada no quintal da própria casa.

PUBLICIDADE

O corpo foi localizado após um funcionário da médica confessar o crime em depoimento e levar a polícia até o local onde havia escondido o corpo da vítima. O homicídio, segundo a polícia, ocorreu em julho de 2023 com golpes de faca, arma que foi entregue aos agentes. A motivação do crime teria relação com desentendimentos entre o principal suspeito e a vítima. Na ocasião, a médica teria dito que iria mandar prender o funcionário já que ele estaria roubando pertencentes dela.

Segundo a Polícia, na casa do suspeito foram localizados objetos pessoais da vítima como documentos, telefone celular, cartões bancários e uma bicicleta.

A endocrinologista Glaubenia Serpa Costa, de 53 anos, foi encontrada morta em Rio das Ostras Foto: Reprodução/Instagram/@dra_glaubeniaserpacosta

A investigação apontou que o funcionário da endocrinologista movimentou as redes sociais da vítima nos últimos meses buscando evitar desconfianças. A última postagem foi feita em dezembro, cinco meses depois da morte.

As publicações envolviam vídeos e fotos motivacionais que não mostravam a imagem de Glaubenia. A polícia também descobriu que o carro da mulher estava no nome do então funcionário. O veículo foi apreendido. O nome do funcionário não foi revelado.

Publicidade

Glaubenia morava no Rio de Janeiro, mas era natural do Ceará. A Polícia Civil investigava o desaparecimento da médica desde janeiro por um pedido do Ministério Público. O caso agora é tratado como feminicídio e ocultação de cadáver pela 128ª DP. A Polícia Civil ainda irá ouvir outras pessoas para dar seguimento ao inquérito.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.