MAIOR INTERAÇÃO
Para Fernandes, da Bites, caberá aos políticos que tem maior alcance nas redes sociais elevar o nível do debate, usando essas ferramentas para tratar de assuntos de interesse do eleitorado.
"A rede se movimenta por fluxos. Então você tem que apertar algum botão", explica. "Os agentes políticos tradicionais precisam colocar essa discussão."
Aécio, por exemplo, sai derrotado da corrida presidencial com mais de 4 milhões de seguidores no Facebook e 230 mil no Twitter. Para Fernandes, esse ativo deve ser utilizado pelo tucano nos próximos quatro anos, período em que ele emerge como principal nome da oposição.
A própria mensagem dada por ele aos internautas, pedindo para que não se dispersem, indica essa intenção de usar as redes como um palanque até a próxima eleição para presidente em 2018, na opinião do sócio-fundador da Bites.
"Ele pode colocar a agenda que ele defende para o país como líder da oposição nessa discussão", disse. "A presidente do mesmo jeito."
Dilma, aliás, ao contrário do que fez após ser eleita em 2010, tem mantido-se ativa no Twitter, publicando na rede mesmo durante seu período de descanso pós-eleitoral na Bahia.
"Existe um ativo digital que pode ser utilizado. Depende dos candidatos agora", disse.