O Vaticano divulgou nesta segunda-feira uma nota classificando como um aparente suicidio a morte de um membro da polícia da cidade-Estado. O soldado Alessandro Benedetti, de 25 anos, foi encontrado baleado em um banheiro no quartel da força e morreu nesta segunda-feira em um hospital em Roma. Os disparos foram ouvidos de madrugada, e colegas de Benedetti ainda o encontraram com vida. Ele morreria horas depois em um hospital. Os guardas do Vaticano teriam encontrado uma nota no apartamento do soldado, que começara a trabalhar na cidade-Estado em abril, e entregue a mensagem a investigadores. De acordo com o correspondente da BBC em Roma Christian Fraser o comportamento do soldado não chamava a atenção dos colegas. Os policiais do Vaticano são militares altamente treinados e escolhidos a dedo nos esquadrões antiterror da Itália. Eles trabalham em cooperação com a Guarda Suíça na manutenção da segurança dentro da cidade do Vaticano, além de serem responsáveis pela segurança do papa em viagens. Todos os homens são submetidos a intensos exames psicológicos antes de serem aceitos na função. Se confirmado, este não terá sido o primeiro caso de suicídio de um guarda do Vaticano. Em 1988, um integrante da Guarda Suíça matou o seu comandante e a esposa dele antes de apontar a arma para a própria cabeça. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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