O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, 4, que o próximo presidente norte-americano terá que debelar a crise em tempo recorde. "Não é possível que quem ganhar essa eleição vai deixar a crise durar um ano, pois assim não tem país que agüente", disse. Veja também De olho nos sintomas da crise econômica Lições de 29 Como o mundo reage à crise Dicionário da crise Estadao.com.br na terra dos Obamas Diário de bordo da viagem ao Quênia Confira os números das pesquisas nos Estados Obama x McCain Entenda o processo eleitoral Cobertura completa das eleições nos EUA Lula voltou a reclamar dos que fazem a "apologia da morte". "Não se pode fazer torcida para ver quando a crise vai chegar ao Brasil. Nós temos de nos preparar e não ficar esperando de cabeça baixa ela chegar. A doença tem gravidade, mas se dermos o remédio certo não precisamos fazer a apologia da morte como alguns fazem". Em discurso durante inauguração da expansão da usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, Lula reconheceu que a crise traz problemas a certos setores da economia, mas buscou destacar condições particulares do país para suportar a turbulência. "Os exportadores poderão perder um pouco, nós temos que procurar novos mercados, mas nós temos potencial de mercado interno que poucos países no mundo tem. Nós temos uma sociedade ávida a comprar." (com Reuters)