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Ondas impedem fluxo naval em Fernando de Noronha

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Ondas fortes, com até quatro metros de altura, provocadas pelo fenômeno conhecido como Swell - que se forma no Hemisfério Norte - danificaram o píer do Porto de Santo Antonio, da Ilha de Fernando de Noronha, e impedem a entrada e saída de navios nos últimos quatro dias. Os passeios de barco e mergulho estão suspensos na ilha e dois navios cargueiros - com água e mantimentos - estão a cerca de uma milha do arquipélago, aguardando que a maré baixe para poderem atracar. Já o barco Concórdia não consegue deixar Noronha. Ontem, uma das ondas tragou uma moto e derrubou um jipe. Ninguém ficou ferido. "O Swell ocorre todos os anos entre fevereiro e março, mas há 10 anos não se apresentava com essa intensidade", afirmou o coordenador de Meio Ambiente da ilha, Alexandre Lopes. Segundo ele, apenas quatro praias - Sueste, Leão, Caieiras e Atalaia - não foram atingidas pelas ondas e têm banho permitido. Juntas, elas representam entre 30% e 40% do total da faixa de praias de Noronha. As ondas fortes e altas começaram na sexta-feira, aumentaram no sábado e assim permaneceram ontem. Nesta segunda-feira, 24, a maré começou a baixar, mas a previsão é que somente a partir da quinta-feira os habitantes de Fernando de Noronha retomem sua rotina. O impedimento da chegada de mantimentos pelos dois navios não compromete o abastecimento da ilha.

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