PF prende pais acusados de estuprar filhas pequenas, filmar abusos e publicar vídeos na internet

Casal foi investigado em Paraty (RJ) com base em denúncia de órgão policial europeu e pode ser punido com até 25 anos de prisão; vítimas têm 6 anos e 1 ano e 3 meses

PUBLICIDADE

Atualização:

RIO - O pai e a mãe de duas meninas – de 6 anos e de 1 ano e 3 meses – foram presos pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, 5, em Paraty, na Costa Verde fluminense. São acusados de praticar abusos sexuais contra as crianças, além de filmá-los e divulgá-los na internet. O casal vai ser acusado dos crimes de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, e compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil, respectivamente artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. Se condenados, podem pegar até 25 anos de prisão.

PF prendeu casal acusado de estupro em Paraty, no Rio. Foto: Nathalia Molina/Estadão

PUBLICIDADE

As prisões foram feitas na Operação Non Matri, que significa “não é mãe” em latim. As investigações foram iniciadas com base em informações repassadas pela Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol) ao Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal (Sercopi/PF).

Os policiais federais identificaram vídeos divulgados no exterior de abusos sexuais cometidos contra crianças que seriam brasileiras. A PF identificou a mãe e as vítimas, todos moradores de Paraty, onde os crimes ocorriam.

Uma equipe da Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis cumpriu os dois mandados de prisão, além de dois de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal. Foram apreendidos quatro celulares, uma filmadora e mais equipamentos de filmagem.

Publicidade

Policiais federais revistam a residência de casal suspeito de abusos sexuais contra as filhas. Foto: Divulgação/Polícia Federal

Até a publicação desta reportagem, o Estadão não conseguiu localizar representantes da defesa do casal para que se pronunciem sobre a acusação.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.