Polícia investiga morte de ex-marido de mulher que fez bolo no RS por suspeita de envenenamento

Delegado quer entender se há relação entre a morte do homem, que ocorreu em setembro, e os casos desta semana. Três pessoas morreram e duas foram internadas depois de comer um bolo na segunda, 23

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Atualização:

A Polícia Civil de Torres, no Rio Grande do Sul, investiga a morte do ex-marido da mulher responsável por fazer um bolo que teria causado a morte de três pessoas e a internação de duas na terça-feira, 24.

Quatro mulheres e uma criança de dez anos procuraram assistência médica no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes depois de comer um bolo no café da tarde da segunda-feira, 23. Duas mulheres morreram ainda na madrugada da terça e uma terceira morreu na noite do mesmo dia. A mulher que preparou o bolo também foi hospitalizada.

Bolo teria causado morte de três pessoas na cidade de Torres (RS). Foto: Divulgação/Polícia Civil

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O ex-marido da responsável pela preparação do bolo havia morrido em setembro. A Polícia vai pedir a exumação do corpo, de acordo com o delegado titular de Torres, Marcos Veloso. Ele informou que vão investigar a causa da morte do homem.

No caso do bolo, a Polícia apura a possibilidade de intoxicação alimentar ou de envenenamento.

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O último boletim médico do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes informou que uma mulher permanece internada em estado grave. A criança de 10 anos está na sala vermelha do hospital.

Cinco pessoas procuraram o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres (RS) após terem comido um bolo; duas morreram Foto: Glauco Arnt

Polícia encontrou alimentos vencidos

O bolo foi preparado em Arroio do Sal, cidade vizinha a Torres. De acordo com os investigadores, vários produtos fora da data de validade foram encontrados na casa da responsável pelo preparo do bolo.

Amostras clínicas e toxicológicas dos pacientes foram encaminhadas para análise pelo hospital ao Centro de Informações Toxicológicas (CIT), em Porto Alegre. Os alimentos consumidos pela família foram apreendidos para perícia. A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP).

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