Seis pessoas acusadas de tráfico de drogas e de envolvimento com roubos de carga foram presas nesta sexta-feira, 14, em Taubaté, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Entre os detidos estava a mulher de um investigador da própria Polícia Civil da cidade. Todos, segundo a polícia, pertencem à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Das dez pessoas citadas pela Justiça, quatro já estão presas, e comandavam a quadrilha de dentro dos presídios. "Não temos dúvida de que são membros da facção criminosa PCC e que estavam no comando do grupo", afirmou o delegado Hugo Pereira. O que mais chamou a atenção da polícia foi a prisão da professora Claudiane Charleux, de 31 anos, mulher de um policial da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Taubaté. De acordo com escutas telefônicas, ela passava informações à quadrilha sobre as ações da polícia. Era a mulher do investigador que avisava os bandidos das operações policiais, livrando o grupo do flagrante. O policial foi avisado da postura da mulher e também ficou surpreso. O nome dele foi mantido em sigilo e, segundo a polícia, ele não tem envolvimento com os criminosos.
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