RIO - A EcoRodovias, concessionária da Ponte Rio-Niterói, afirmou que a avaliação técnica realizada nesta terça-feira, 15, mostrou que a colisão do navio São Luiz, na segunda, 14, não causou comprometimento na estrutura da via.
O petroleiro, que estava à deriva na Baía de Guanabara, foi levado pela ventania e se chocou com a ponte no fim da tarde. A via foi imediatamente interditada e liberada três horas depois, após a vistoria da estrutura. nesta terça, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ponte Rio-Niterói segue aberta, mas tem parte de suas faixas, no sentido Rio, ainda interditada.
A concessionária informou que de segunda para terça mais uma faixa foi liberada no sentido Rio, e no fim da manhã a ponte foi liberada totalmente nos dois sentidos. A interdição que persistia se devia ao término dos reparos no guarda-corpo, a proteção de concreto no trecho onde houve a colisão.
Vistorias
Ainda na noite de ontem, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, dois engenheiros vistoriaram a parte de cima da ponte com o auxílio de policiais rodoviários federais. Outros dois engenheiros fizeram vistorias na parte de baixo da estrutura, chegando por água.
No fim da noite, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse em sua conta, no Twitter, que a equipe técnica vistoriou os pilares 71, 72 e 73 da ponte e não detectou nenhuma avaria na estrutura. Houve, segundo o prefeito, “danos de pequena monta” em aparelhos de apoio da estrutura.
Na manhã desta terça-feira, 15, à luz do dia, equipes de engenharia da concessionária fizeram nova vistoria que, novamente, não apontou comprometimento da via.
Por volta das 6h, equipes de manutenção fizeram o reparo do guarda corpo destruído pela colisão. A torre de exaustão do cargueiro São Luiz, ponto mais alto do navio, se chocou com a proteção da pista. A batida aconteceu entre os pórticos 11 e 12 da ponte, no sentido Rio, portanto, do lado de dentro da Baía de Guanabara.
O navio, que estava à deriva devido ao forte vento, que rompeu a as amarras de ancoragem, foi rebocado ainda ontem e levado para o Píer Mauá, entre os armazéns 13 e 14, na Região Portuária do Rio.
Volta do feriadão
Apesar da volta do feriado, o fluxo segue bom . Às 9h42, o tempo de travessia em ambos os sentidos era de treze minutos, o padrão para os 13,29 quilômetros de extensão da ponte. A expectativa é sobre o provável aumento no tráfego da volta do feriado prolongado, previsto para a tarde.
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