A população do Brasil é estimada em 212.583.750 habitantes, de acordo com novos dados divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estimativa, publicada no Diário Oficial da União, aponta o total de moradores de Estados e municípios até o dia 1º de julho deste ano. O crescimento é de 4,7% na comparação com os dados do ano passado. Em 2023, a estimativa apresentada foi de 203.080.756 de pessoas.
Nos últimos anos, o Censo e as projeções populacionais do IBGE tem mostrado uma desaceleração do crescimento da quantidade de habitantes, reflexo da queda do número de filhos por mãe e do envelhecimento dos brasileiros.
Com 45.973.194 moradores estimados, São Paulo continua sendo o Estado com maior número de habitantes.
Os 15 municípios brasileiros com mais habitantes – mais de um milhão de pessoas – concentram 42,8 milhões de pessoas, o equivalente a 20,1% da população brasileira. Apenas dois deles não são capitais: Guarulhos (SP), com 1,345 milhão de habitantes; e Campinas (SP), com 1,186 milhão de moradores.
No extremo oposto do ranking, o município Serra da Saudade, em Minas Gerais, é o menos populoso do País, com apenas 854 habitantes, seguido por Anhanguera, em Goiás, com 921 moradores, e Borá (SP), com 928 pessoas.
Ao todo, 65,7 milhões de pessoas, o equivalente a 30,9% do total da população, estão em 48 municípios com mais de 500 mil habitantes, que correspondem a 0,9% dos municípios brasileiros. Outros 27,3% da população, 58,0 milhões de pessoas, estão em 339 municípios com população entre 100 mil e 500 mil, que correspondem a 6,1% do total de municípios.
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IBGE projeta fim do crescimento para 2041
Na semana passada, projeção feita pelo IBGE apontou que a população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070.
Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.
Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).
O período de bônus demográfico se iniciou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.
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