O Metrô de São Paulo deve receber, em 2008, R$ 2,2 bilhões em investimentos do governo estadual para a ampliação da malha e a aquisição de novos trens. Os investimentos fazem parte do Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, que envolve Metrô, CPTM e EMTU e está orçado em R$ 16,3 bilhões. Um acordo extra, firmado com a prefeitura da capital, em dezembro último, garantiu mais R$ 1 bilhão para o Metrô, elevando o valor investido para R$ 17,3 bilhões. Investimentos por parte da prefeitura no Metrô não ocorriam há mais de 20 anos. Os recursos da prefeitura serão repassados ao Metrô com base numa lei aprovada no início de outubro do ano passado pela Câmara Municipal. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) vai administrar um fundo que receberá recursos provenientes do adiantamento de recebíveis. Estes valores já estão sendo angariados por meio da lei do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que permitiu a renegociação de dívidas com a prefeitura. Investimentos O Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, no Metrô, prevê a compra de novos trens e a recuperação e modernização de todas as linhas, além da ampliação e construção de outras. Com a aquisição de novas composições, as Linha 1 e 3 devem reduzir o intervalo entre os trens. Na Linha-2, a extensão do Alto do Ipiranga até a Vila Prudente atenderá a novos conglomerados metropolitanos e reduzirá a emissão de poluentes em 42 mil toneladas por ano. O plano prevê também o início da segunda etapa de expansão da Linha-5, entre o Largo 13 e a Chácara Klabin. A Linha-4, a ser operada pela iniciativa privada através de PPP, promoverá a integração de todo o sistema metro ferroviário da Grande São Paulo, além de reduzir o volume de veículos no corredor Consolação/Rebouças e facilitar o acesso a importantes pontos da capital, como Luz, Hospital das Clínicas, Avenida Paulista, USP e Estádio do Morumbi.
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