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R$ 20 mil, aulas de espanhol e vivência na Colômbia: prêmio incentiva cinema negro

Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) oferece laboratório para projetos audiovisuais nas áreas de direção, produção e roteiro; inscrições vão até dia 19

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Foto do author Gonçalo Junior

Diretores de cinema, roteiristas e produtores podem se inscrever até sexta-feira, dia 19, na 6.ª edição do Lab Negras Narrativas (LNN), laboratório para projetos audiovisuais de ficção (curta ou longa-metragem) com narrativas afro-referenciadas. Três vencedores serão premiados com R$ 20 mil e um período de vivência na Colômbia para iniciar a internacionalização de suas carreiras.

As inscrições podem ser feitas no site da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), responsável pela iniciativa. O laboratório, patrocinado pelo Amazon MGM Studios e Prime Video, é aberto para profissionais em diferentes estágios de carreira.

O Lab Negras Narrativas Amazônicas foi realizado em abril do ano passado. Foto: Amarilis Marisa

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A 6.ª edição do LNN contará com três etapas. A primeira será online, com encontros voltados para a reflexão sobre o pensamento negro nas artes, oficinas e consultorias focadas nos roteiros. Cada um dos 16 projetos selecionados receberá uma bolsa de desenvolvimento no valor de R$ 3 mil em reconhecimento pelo tempo de dedicação, participação na formação e realização das atividades propostas.

Na segunda fase, os responsáveis por oito projetos terão uma residência artística, com tutores de direção e produção. A capacitação envolve aulas de espanhol e acolhimento psicológico. Cada projeto vai receber R$ 20 mil, para desenvolver as propostas.

A etapa final premiará três projetos com uma formação presencial na Colômbia. A capacitação será custeada pelo LNN com foco no início da internacionalização das carreiras dos profissionais. “Parte da estratégia da APAN diz respeito à internacionalização do audiovisual negro, pensando em nosso pertencimento afro-latinoamericano”, afirma Tatiana Carvalho Costa, presidente da APAN.

“Nesse sentido, já desenvolvemos a escola binacional Foco para a formação de lideranças, em parceria com a Manos Visibles, na Colômbia. Teremos pelo menos um participante daquele país e pretendemos intensificar esse intercâmbio”, diz.

Desde 2016, o laboratório oferece um espaço de aprimoramento de narrativas negras. Na última edição, 194 projetos foram inscritos. “Neste ano optamos por uma submissão mais objetiva e simplificada, que certamente contribuirá para uma adesão superior”, diz Maíra Oliveira, coordenadora Pedagógica do LNN.

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* Este conteúdo foi produzido em parceria com a Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), organização não governamental voltada a potencializar as políticas públicas e as ações de mercado que fomentem e ampliem o audiovisual negro.

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