Beija-Flor tem patrono condenado e Paraíso do Tuiuti foi acusada por morte

Aniz Abraão David, o Anísio, da escola de Nilópolis é apontado como um dos cabeças do jogo do bicho no Rio desde a década de 1960; vice-campeã foi responsabilizada pelo acidente de 2017 que matou uma radialista na Sapucaí

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RIO - Elogiadas pelo público e consagradas pelos jurados por seus enredos críticos em 2018, tanto a Beija-Flor quanto a Paraíso do Tuiuti têm dirigentes envolvidos em controvérsias.

Aniz Abraão David (centro), foi condenado em 2012 por formação de quadrilha. Foto: Wilton Junior/Estadão

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O patriarca da escola de Nilópolis é Aniz Abraão David, o Anísio, apontado como um dos cabeças do jogo do bicho no Rio desde a década de 1960, condenado em 2012 por formação de quadrilha. Já a Tuiuti foi responsabilizada pelo acidente de 2017 que matou uma radialista na Sapucaí - quatro integrantes da escola foram indiciados.

Aos 80 anos, Anísio recorre em liberdade. O contraventor foi apontado como um dos chefes da suposta organização criminosa conhecida como Clube Barão de Drummond. Seria um tribunal informal responsável por julgar os que exploram jogo ilegal.

A 6ª Vara Criminal Federal do Rio o sentenciou a 48 anos de prisão. O bicheiro já havia sido preso em 1993. Cumpriu 3 anos. Anísio está com bens bloqueados pela Justiça. Ele nega as acusações.

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Já a tragédia envolvendo o Tuiuti marcou o carnaval de 2017. Um carro desgovernado atingiu as grades da arquibancada do Setor Um, e esmagou a radialista Elizabeth Ferreira.

Outras 20 pessoas se feriram. Quatro pessoas foram indiciadas por crime culposo (sem intenção): o motorista, dois diretores e um engenheiro. Na época, a escola atribuiu o acidente a uma fatalidade.

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