RIO – Quatro homens foram presos, entre eles dois sargentos e um cabo da Marinha, por suspeita de envolvimento no assassinato do perito papiloscopista da Polícia Civil Renato Couto de Mendonça, no Rio de Janeiro. O crime teria ocorrido após uma desavença entre a vítima e o dono de um ferro-velho, localizado na Praça da Bandeira, na zona norte da cidade, na última sexta-feira, 13.
As investigações apontam que Renato Couto de Mendonça, que trabalhava no Instituto de Identificação Félix Pacheco (IIFP), foi sequestrado pelo filho do proprietário do ferro-velho ao lado de colegas, todos militares da Marinha.
De acordo com a Polícia Civil, uma viatura da Marinha foi usada no crime.
Segundo a principal linha de investigação da polícia, Renato foi morto e teve o corpo jogado no rio Guandu, no município de Japeri, na Baixada Fluminense. A polícia informou que os presos serão autuados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A equipe da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, recebeu a informação sobre o crime, e os agentes conseguiram identificar e prender, neste domingo, 15, os homens apontados como autores do assassinato. Os policiais ainda fazem buscas para localizar o corpo do perito.
A ação para prender os apontados pelo assassinato contou com agentes da 18ª DP, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do IIFP.
Em nota, a Marinha afirmou que “lamenta o ocorrido, se solidariza com os familiares da vítima e reitera seu firme repúdio a condutas e atos ilegais que atentem contra a vida, a honra e os princípios militares”. A Marinha informou também que que está colaborando com as investigações e que, paralelamente, abriu um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da ocorrência.
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