Ministro da Justiça anuncia plano de combate ao crime organizado

Homicídios, tráfico de drogas e armas foram mapeados nas 27 capitais do País; Alexandre de Moraes participou de posse de novo secretário da Segurança do Rio

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RIO - O Ministério da Justiça está finalizando um programa nacional de combate a homicídios, tráfico de drogas e tráfico de armas. A ocorrência desses tipos de crime foi mapeada nas 27 capitais. 

Posse do novo secretário estadual da Segurança Pública do Rio, Roberto Sá (à esquerda), teve participação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (centro), e do governador em exercício, Francisco Dornelles (à direita) Foto: Wilton Júnior/Estadão

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"Não é atuação de subordinação, não é atuação de intervenção, não é atuação de sobreposição. É uma atuação conjunta contra um inimigo comum, que é a criminalidade", afirmou o ministro Alexandre de Moraes.

Moraes não quis comentar as informações de que houve um racha entre as facções criminosas Primeiro Comanda da Capital (PCC)e Comando Vermelho (CV).

"Não comento notícias sobre questões de grupos criminosos. Posso dizer é que nosso plano é de combate ao crime organizado. E salientar tambémque o Departamento Penitenciário está participando do plano", afirmou Moraes. "Não é possível se combater se forma séria e dura a criminalidade se não começarmos dentro dos presídios."

O ministério apresenta o programa na quarta-feira, 19. "Vamos apresentar a última minuta desse programa de combate a homicídios, tráfico de armas e tráfico de drogas para que possamos dar resposta efetiva à criminalidade organizada", disse o ministro. "Não é possível que o Brasil continue a conviver com mais de 50 mil vítimas todos os anos por homicídio." 

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Moraes participou da cerimônia de posse do novo secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Roberto Sá. Ele não deu garantias da permanência de tropas da Força Nacional de Segurança no Estado depois do segundo turno das eleições, apesar de afirmar que o novo plano de segurança preveja integração entre as forças policiais.

"Não é uma operação saturação, em que você não ataca as causas do problema. Estamos fazendo algo para atacar as causas, algo permanente."

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