RIO - A Polícia Civil suspendeu por tempo indeterminado a reprodução simulada da ação que resultou na morte do adolescente João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos. A reconstituição estava prevista para acontecer nesta terça-feira, 9, o que motivou críticas da Defensoria Pública do Estado do Rio.
Segundo informações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), responsável pela investigação, o adiamento segue determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu operações em comunidades até o fim da pandemia. "A diligência, imprescindível para a conclusão do inquérito, será realizada em nova data a ser definida. As investigações seguem em andamento", informou a assessoria de comunicação da Polícia Civil.
João Pedro foi atingido dentro da casa de um tio por um tiro de fuzil 556 disparado durante operação conjunta das polícias Civil e Federal, em 18 de maio. A Defensoria Pública está dando suporte à família do garoto e, na semana passada, considerou prematura a realização da reprodução simulada. O órgão considera que outras provas e depoimentos devem ser colhidos antes disso.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.