Rio Grande do Norte: Suspeito de liderar onda de ataques é morto pela polícia

Outro membro do Sindicato do Crime também foi morto em confronto com policiais

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Por Ricardo Araújo
Atualização:

Pouco mais de 24 horas após o início de ataques ordenados por uma facção criminosa a prédios, estabelecimentos comerciais e veículos públicos e privados no Rio Grande do Norte, pelo menos duas lideranças vinculadas ao Sindicato do Crime (SDC) morreram em confronto com autoridades policiais. Uma delas morreu na madrugada da terça-feira, 14, e não teve a identidade revelada.

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Nesta quarta-feira, 15, José Wilson da Silva Filho, de 29 anos, foi localizado escondido em uma casa no bairro Paratibe, em João Pessoa, na Paraíba. Ele era monitorado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Civil do Rio Grande do Norte havia pelo menos um ano, após ser considerado foragido por descumprir mandados de prisão nos Estados potiguar e paraibano. Segundo a polícia, José Wilson recebeu os agentes a tiros e foi alvejado. Socorrido ao hospital, morreu momentos depois.

De acordo com o delegado Luciano Augusto, do Departamento de Investigação Contra o Crime Organizado no Rio Grande do Norte (Deicor-RN), logo após o início das ações criminosas, um inquérito foi instaurado com o objetivo de identificar os mentores e executores. Além de José Wilson, outras oito pessoas foram listadas pelo departamento.

Bombeiro combate incêndio em veículo em Parnamirim. Foto: Ney Douglas/EFE

“Ele estava praticando os atentados e era investigado há um tempo. Identificamos ele e outros oito elementos que estariam praticando esses crimes e oferecendo logística, entregando armamentos, fornecendo dinheiro e recrutando pessoas para que os ataques acontecessem”, afirmou o delegado.

Cidades do Rio Grande do Norte estão registrando uma onda de ataques coordenados contra prédios públicos e veículos desde a noite de segunda-feira. Os casos, que chegaram a cerca de 20 cidades, incluindo a capital, Natal, consistem em incêndios de estruturas de prefeituras e do governo, além de ataques a tiros a bases policiais e sedes do Judiciário. Após pedido da governadora Fátima Bezerra (PT), o governo federal enviou integrantes da Força Nacional ao Estado.

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