Sâmia Bomfim homenageia irmão assassinado e promete ‘maior de todas as brigas’ por justiça

Diego Bomfim foi um dos três mortos de ataque a tiros em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio

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Foto do author Marcio Dolzan
Atualização:

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) usou as redes sociais nesta sexta-feira, 6, para homenagear o irmão, o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, um dos três que foram assassinados a tiros na madrugada de quinta em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Na postagem, Sâmia prometeu usar sua voz e posição para travar “a maior de todas” as lutas em busca de justiça.

“Diego, meu irmão querido. Você sempre foi nosso maior orgulho. Um homem íntegro, doce, gentil, alegre, brincalhão, inteligente, amigo. Estava começando a realizar seus sonhos pessoais e profissionais, trabalhando muito. De você só tenho boas lembranças, da infância, adolescência, de quando moramos juntos, de quando cuidava do Hugo. Eu te amo pra sempre”, escreveu a deputada.

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“Nossa família é muito forte e unida e vamos seguir juntos por você sempre. Também não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas”, afirmou Sâmia.

No início da madrugada de quinta-feira, Diego Bomfim estava com outros três médicos em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, quando foram atacados a tiros. Além dele, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida foram baleados e morreram.

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Três médicos foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira, 5, em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Foto: @Dr.DiegoBomfim via Instagram

Também atingido por disparos, o médico Daniel Sonnewend Proença foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge. Na tarde de quinta-feira, ele foi transferido para um hospital particular. Proença passou por cirurgia e seu quadro de saúde é considerado estável.

A principal linha de investigação da polícia é que os médicos tenham sido assassinados por engano. O serviço de inteligência da Polícia Civil interceptou uma ligação telefônica entre suspeitos do crime que sugere que uma das vítimas, Perseu, teria sido confundido com o miliciano Taillon Alcântara Pereira Barbosa.

O caso logo ganhou repercussão nacional. Por determinação do ministro da Justiça, Flavio Dino, a Polícia Federal participa das investigações. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Artur Dian, enviaram ainda na quinta-feira duas equipes ao Rio para auxiliar nas investigações.

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