O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) interpôs um mandado de segurança contra a Prefeitura de São Paulo por causa do decreto que restringe o trânsito de veículos pesados na capital paulista. O presidente do Sindisan, Marcelo Rocha, afirmou que o sindicato espera que a Justiça conceda uma liminar liberando o tráfego pelas Marginais do Tietê e Pinheiros e pela Avenida dos Bandeirantes, rotas onde a nova determinação limita a passagem de caminhões nos horários de pico, de acordo com os finais das placas. Essas vias são usadas pelas carretas que seguem para o Porto de Santos. "Se não sair a liminar, não sei como vai ficar o Porto de Santos; sem dúvida, a situação será caótica", afirmou Rocha, que prevê filas nos terminais portuários para o escoamento das safras de açúcar, álcool e soja. "O grande problema será a demora no ''cadencimento'' de chegada ao porto. Os caminhões vão ficar represados e, depois, 500, 600, vão descer a mesma hora. Não sei como a Anchieta vai ficar." Hoje, o presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Flávio Benatti, afirmou que a entidade entrará amanhã com uma ação para suspender o rodízio.
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