Único sobrevivente de ataque a médicos na Barra da Tijuca está ‘lúcido’, diz hospital

Atentado em quiosque na zona oeste do Rio de Janeiro deixou três mortos durante a madrugada da última quinta-feira, 5

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Foto do author João Ker

O médico Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, permanece “lúcido, orientado e seu quadro clínico segue estável”, segundo um boletim divulgado pelo Hospital Samaritano da Barra neste sábado, 7.

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Ele é o único sobrevivente de um atentado que deixou três mortos em um quiosque da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, durante a madrugada da última quinta-feira, 5. Na ocasião, ele estava acompanhado dos médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), todos assassinados no local.

Na sexta-feira, 6, Daniel já havia gravado um vídeo publicado mais tarde nas redes sociais da jornalista Lu Lacerda, no qual se pronunciou pela primeira vez sobre o ocorrido. “Pessoal, estou bem, viu? Está tudo tranquilo, graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa juntos, tá? Valeu pela preocupação, obrigado”.

O médico Daniel Sonnewend Proença, único sobrevivente do ataque a tiros na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, que resultou na morte de três colegas de profissão Foto: Reprodução/@lulacerdaoficial via Instagram

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes. Como mostrou o Estadão, a principal hipótese da polícia para a motivação do assassinato é que um dos profissionais pode ter sido confundido com um miliciano. Momentos antes do ataque, a Polícia Civil do Rio interceptou conversa telefônica que corrobora com essa linha investigativa.

Investigação

Na noite de quinta-feira, 5, a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou quatro corpos. A suspeita é que ao menos dois deles seriam de suspeitos de envolvimento no ataque. Três corpos foram localizados dentro de um veículo na Rua Abrahão Jabour e outro em um segundo veículo, no bairro Gardênia Azul. A hipótese é que os assassinatos teriam ocorrido a mando do crime organizado.

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Por determinação do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e do delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, a Polícia Civil de São Paulo enviou duas equipes para auxiliar nas investigações no Rio. Em paralelo, também está em andamento uma investigação por parte da Polícia Federal, segundo determinou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

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