ABERTURA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)
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A principal campanha de arrecadação de recursos da AACD, o Teleton, foi modificada e alongada para resistir às dificuldades causadas pela pandemia de covid-19. Além de adaptações no tradicional programa de TV no SBT, ações na internet reforçam a iniciativa. A instituição completa 70 anos em 2020 e, com a crise do coronavírus, precisou rever suas despesas anuais, que subiram de R$ 80 milhões para R$ 130 milhões. "Esse é o montante que precisamos captar com doações", explica Edson Brito, superintendente de marketing e relações institucionais da associação.
As atividades nas noves unidades e cinco oficinas ortopédicas, suspensas desde março, com cirurgias adiadas, foram retomadas nas últimas semanas, com uso de EPIs (máscaras, luvas e outros itens) e espaço entre as sessões. Nos últimos dez anos, a AACD fez 10,5 milhões de atendimentos a pessoas com deficiência, 80% gratuitos para os atendidos. "O custo médio por atendimento é de R$ 90. Recebemos R$ 13 do SUS e temos que arrecadar o restante", diz Brito.
A participação mais efetiva das pessoas e das empresas também faz parte do formato do Teleton neste ano, seguindo o movimento gerado pela pandemia de engajamento em iniciativas de combate à covid-19. "Nossa causa é muito relevante. Por isso, é fundamental esse apoio", comenta o superintendente. Outra mudança é a retirada da meta de arrecadação, prática constante na campanha. "Precisamos arrecadar o máximo possível até 31 de dezembro", afirma Edson Brito.
As informações para fazer a doação estão na página Teleton.org.br.
https://youtu.be/jy1s8lBK_ew
Problemas do Brasil - "Ainda existem vários pontos a melhorar para realmente implementar em todo o País o que determinam as leis voltadas às pessoas com deficiência, desde a entrega de um equipamento de tecnologia assistiva até o acesso de fato à rede pública de saúde", diz Alice Rosa Ramos, superintendente de práticas assistenciais da AACD. "Apesar de existir uma rede de atendimento, essa assistência não funciona porque a pessoa não consegue chegar na unidade de saúde ou, quando chega, não encontra profissionais verdadeiramente preparados para compreender a condição desse paciente", ressalta.
"Após a reabilitação, o acompanhamento com especialistas, clínicos, pediatras e outros não ocorre porque os médicos não se consideram habilitados e os pacientes não confiam nesses profissionais. Há um problema já na saúde básica. A tabela de equipamentos está ultrapassada. Não temos uma regra para avaliação da necessidade do paciente e a entrega de uma cadeira de rodas, muleta, bengala, órtese, prótese ou qualquer outro mecanismo com especificações, voltado á funcionalidade.
Mídia - "O Teleton tem um grande compromisso de alertar a população, de conscientizar sobre a importância da reabilitação, e de mostrar a pessoa antes da deficiência. Há um preconceito que nos acompanha desde a infância. Meus pais foram voluntários na Apae de Atibaia (interior de SP) e tive a sorte de conviver com as crianças que frequentavam essa Apae, de brincar com elas. Isso ampliou a minha compreensão", afirma Norma Mantovanni, direitora do Teleton no SBT.
"Precisamos mudar a maneira de mostrar a pessoa com deficiência, evoluir esse conceito. E o Teleton tem essa função. Temos essa responsabilidade. Se uma pessoa tiver suas ideias modificadas pelo programa, é uma porta aberta, e precisamos de muitas", completa Norma.
REPORTAGEM COMPLETA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)
Vídeo produzido pela Helpvox com a versão da reportagem na Língua Brasileira de Sinais gravada pelo intérprete e tradutor Gabriel Finamore.
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