Viaduto interditado após incêndio em favela não tem previsão de reabertura

Segundo a polícia, fogo começou na comunidade do Moinho, na região central da cidade, após briga entre travesti e seu companheiro

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Por Diego Zanchetta e William Cardoso - O Estado de S. Paulo

Texto atualizado às 22h35.

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SÃO PAULO - Um incêndio na manhã desta segunda-feira, 17, deixou um morto, destruiu 80 barracos na Favela do Moinho, na região central de São Paulo, e bloqueou o Viaduto Orlando Murgel durante todo o dia. É a 34.ª ocorrência de fogo em favelas neste ano na capital e o segundo caso no mesmo local em menos de nove meses. De acordo a Polícia Civil, o fogo teria começado durante uma briga entre um travesti e seu companheiro.

 

Uma vistoria no viaduto detectou desprendimento de placas de concreto causado pelo calor das chamas. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), só uma nova avaliação, que deverá ser feita nesta terça-feira, 18, vai determinar se o viaduto será liberado para o trânsito.

A via liga as Avenidas Rudge e Rio Branco e é uma das principais ligações entre o centro e a zona norte da cidade. Para evitar mais transtornos no trânsito, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou também a alça da Ponte da Casa Verde, na Marginal do Tietê, usada por quem segue da via expressa para o viaduto - ela continuava bloqueada para o tráfego na noite desta segunda

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Também por causa dos danos na estrutura do viaduto, o itinerário de 17 linhas de ônibus foi alterado e as Linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ficaram com trechos paralisados e só voltaram à operação, em velocidade reduzida, após as 17 horas desta terça.

 

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