RIO - A viúva de Marielle Franco, a arquiteta Mônica Benício, vai participar do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) no próximo dia 20, em Genebra, na Suíça, para denunciar a demora nas investigações, passados seis meses do crime. A vereadora foi morta no dia 14 de março, junto com seu motorista Anderson Gomes, no centro do Rio.
Mônica participará de uma comitiva formada por integrantes das ONGs Anistia Internacional, Conectas, Justiça Global, Redes da Maré e Observatório da Intervenção. Em evento paralelo, os brasileiros pretendem falar sobre violações dos direitos humanos ocorridas nos sete meses de intervenção federal na segurança do Estado.
Os especialistas entendem que "os confrontos entre facções, milícias e as forças de segurança se acentuaram, levando ao recorde histórico de 6 mil tiroteios registrados durante os meses da intervenção. Houve um aumento de 38% de mortes decorrentes de ação policial em relação ao mesmo período no ano passado.
Correções
O título da notícia foi corrigido às 17h18 desta quarta-feira, 12, pois a viúva de Marielle Franco, Mônica Benício, vai participar do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, não da Assembleia Geral da entidade.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.