‘Cometa do século’ se aproxima da Terra; veja quando ele deve estar mais perto

Denominado oficialmente como C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, o corpo celeste foi descoberto no início de 2023

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Foto do author Renata Okumura
Atualização:

O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, conhecido como o cometa do século, atingirá o seu periélio (maior aproximação ao Sol) nesta sexta-feira, 27. Depois, ele estará mais próximo da Terra no dia 12 de outubro. Astrônomos ao redor do mundo estão esperançosos para que ele, descoberto no início de 2023, se torne visível a olho nu.

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Conforme a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), ele é considerado um cometa periódico do tipo Halley.

Segundo o site Earth Sky, análises preliminares de sua trajetória sugerem que ele completa uma órbita ao redor do Sol a cada oito décadas, aproximadamente.

Nos últimos meses, ainda de acordo com o site, os observadores ficaram perplexos porque não notaram aumento de brilho do cometa ao se aproximar do sistema solar interno. No entanto, os cometas são notórios por serem imprevisíveis, segundo o site, sendo necessário aguardar mais um tempo para ver o que realmente vai acontecer com o cometa.

O site especializado estima que o cometa fará sua maior aproximação do Sol em 27 de setembro. Mas se continuar brilhante, a expectativa de vê-lo brilhando da Terra estará mantida.

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Segundo o site Earth Sky, os cientistas podem continuar monitorando o cometa usando instrumentos como o Observatório Solar e Heliosférico (Soho), uma espaçonave operada pela Agência Espacial Europeia e pela Nasa.

Quando deve chegar mais perto da Terra?

Sua maior aproximação da Terra é esperada para a noite de 12 de outubro. “Se ainda estiver intacto, as previsões atuais indicam que o planeta deve ter magnitude entre dois e três quando estiver mais próximo da Terra. Isso o tornaria visível a olho nu”, acrescenta o Earth Sky.

Os cometas são compostos de poeira, gases congelados, gelo e rochas unidas após a formação do sistema solar. À medida que se aproximam do Sol, ficam lentamente mais quentes e brilhantes. O gelo se transforma em gás e afasta a poeira, formando a tradicional cauda associada aos cometas.

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