Estudante acha ‘tesouro’ que revela poder dos vikings; veja as pulseiras de prata

Aluno de arqueologia localizou artefatos com detector de metais no oeste da Dinamarca. Material era moeda de troca em redes que chegavam à Ásia Central

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Por Redação

Sete pulseiras de prata da Era Viking, que comprovam as ligações abundantes entre a Escandinávia e o resto do mundo, foram encontradas no oeste da Dinamarca, anunciou, nesta segunda-feira, 19, um museu em Aarhus, onde estão expostas.

“É a primeira vez que encontramos um tesouro deste tipo tão perto de Aarhus. Isso é ao mesmo tempo excepcional e muito interessante”, disse à agência de notícias AFP Kasper Andersenm, historiador do museu de Moesgaard.

Sete pulseiras de prata da Era Viking, que comprovam as ligações abundantes entre a Escandinávia e o resto do mundo, foram encontradas no oeste da Dinamarca. Foto: Moesgaard Museum

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As pulseiras, que datam do século IX, eram usadas tanto como joias quanto moedas de troca, uma vez que cada uma delas é fabricada de acordo com um padrão de peso.

“Isso nos permite entender melhor como os vikings desta parte da Escandinávia operavam, desde a Ásia Ocidental até o Atlântico Norte”, disse o historiador.

Uma das pulseiras, em espiral, é uma peça inspirada em modelos russos ou ucranianos, enquanto outras tiveram exemplares similares achados na Irlanda, explicou Andersen.

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“Já conhecíamos este tipo de aro, mas estes são exemplares antigos, que conectam a Escandinávia, especialmente Aarhus, ao Oriente e ao Ocidente”, destacou.

No seu auge, as redes de comércio vikings se estendiam da Groenlândia e os confins da América do Norte até a Turquia e Ásia Central.

Veja abaixo o vídeo divulgado pelo museu (disponível com legendas em inglês):

Um estudante de arqueologia, equipado com um detector de metais, fez a descoberta na primavera passada.

Gustav Bruunsgaard, de 22 anos, encontrou uma primeira pulseira em um local a norte de Aarhus, a segunda cidade do país. Alguns dias depois, ele voltou e descobriu as outras seis joias.

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Gustav Bruunsgaard, de 22 anos, encontrou uma primeira pulseira em um local a norte de Aarhus. Alguns dias depois, ele voltou e descobriu as outras seis joias. Foto: Moesgaard Museum

“Realizamos uma escavação no local onde foram achadas, mas não descobrimos nenhum outro objeto, então presumimos que alguém os enterrou para escondê-los e nunca os recuperou”, concluiu Andersen. /AFP

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