Missão da Rússia na Lua deixou cratera de 10 metros de diâmetro, sugerem imagens da Nasa

Cientistas da agência americana identificaram o local do impacto em imagens divulgadas nesta sexta-feira, no polo sul lunar

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Por Redação
Atualização:

A missão russa Luna-25, que se chocou com a superfície da Lua no último dia 19, deixou uma cratera no polo sul lunar, como revelam imagens divulgadas nesta sexta-feira, 1º, pela agência espacial americana, a Nasa.

Luna-25 foi a primeira missão russa à Lua em 47 anos. O objetivo era fazer um pouso inédito no polo sul do satélite para estudar a região, mas a nave ficou fora de controle e acabou se chocando com a Lua. Poucos dias depois, a Índia conseguiu pousar uma nave no polo sul lunar.

Imagens obtidas pela Nasa sugerem formação de uma cratera de dez metros na superfície lunar Foto: Nasa Goddard Space Flight Center

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Cientistas identificaram em novas imagens divulgadas pela Nasa uma cratera que não existia na superfície e concluíram que ela teria sido causada pelo impacto da nave russa.

“A nova cratera tem dez metros de diâmetro”, informou a Nasa, em comunicado. “Como a cratera está muito próxima do local estimado do impacto da Luna-25, cientistas concluíram que ela foi provavelmente formada pela missão e não por alguma causa natural.”

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Depois do acidente, Moscou informou que foi formada uma comissão de especialistas para investigar as causas por trás da perda da nave.

Embora muitas missões à Lua tenham falhado, o acidente com a nave russa revela um declínio do poder aeroespacial russo em relação ao período da Guerra Fria, quando a União Soviética foi a primeira a colocar um satélite em órbita da Terra -- o Sputnik 1, em 1957. Moscou também saiu na frente ao lançar um homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin, em 1961.

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