James Webb e Hubble capturam imagens inéditas de ‘galáxia fantasma’; veja fotos

A M74 está a aproximadamente 32 milhões de anos-luz da Terra e esta é a primeira vez que ela é fotografada com tamanha nitidez

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Foto do author João Ker
Atualização:

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla original) divulgou na manhã desta segunda-feira, 29, imagens inéditas da M74, conhecida como a Galáxia Fantasma, distante aproximadamente 32 milhões de anos-luz da Terra. As fotos foram capturadas em um esforço conjunto dos telescópios James Webb e Hubble, em parceria com a Nasa e a Agência Espacial Canadense (CSA, em inglês).

A Galáxia Fantasma está na constelação de Peixes e, segundo a ESA, é um dos alvos preferidos dos astrônomos por ter os “braços espirais bem definidos e proeminentes”. Neles, as lentes do James Webb puderam captar fragmentos de poeira e gás, que saem do interior da estrutura, como visto nas imagens.

Imagem rara da M74, conhecida como Galáxia Fantasma, onde é possível ver fragmentos de poeira e gás nos braços espirais Foto: ESA/Webb, NASA & CSA, J. Lee and

O nome popular da M74 foi dado pela dificuldade de se encontrá-la no espaço sem o auxílio de equipamentos profissionais. De acordo com a ESA, as observações da Galáxia Fantasma fazem parte de um esforço maior e conjunto entre as agências para classificar outras 19 galáxias próximas e responsáveis pela formação de estrelas.

Com a adição do telescópio James Webb e sua tecnologia de infravermelho, os astrônomos agora pretendem localizar especificamente as regiões das galáxias onde as estrelas são formadas, medir precisamente as massas e idades dos corpos celestes, além de estudar melhor a natureza dos pequenos grãos de poeira que vagam pelo espaço intergaláctico.

Esforço conjunto de agências espaciais e telescópios de alta definição permite ver estrutura da M74, conhecida como Galáxia Fantasma Foto: ESA/Webb, NASA & CSA, J. Lee and

“Ao combinar dados de telescópios operando por meio do espectro eletromagnético, os cientistas podem obter entendimento melhor sobre os objetos astronômicos do que se usassem apenas um observatório - mesmo que ele fosse tão potente quanto o James Webb”, explica a ESA.

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