PUBLICIDADE

‘Lua de morango’: veja imagens da Lua cheia de junho pelo mundo

A relação com a fruta não tem nada a ver com cor, mas com conhecimentos indígenas

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Lua cheia acima de um posto militar israelense visto da área libanesa de Marjayoun, no Líbano Foto: RABIH DAHER/AFP

A Lua cheia de junho abrilhantou o céu da sexta-feira, 21, pelo mundo. Ela é conhecida como Lua de morango, mas isso não tem nada ver com a coloração aparente.

Todas as Luas cheias tem um nome. Segundo a agência espacial americana, a Nasa, na década de 1930, o Maine Farmer’s Almanac começou a publicar nomes indígenas para elas, e esses nomes são agora amplamente conhecidos e usados.

Lua cheia nasce atrás da Mesquita Fanar, em Doha Foto: KARIM JAAFAR/AFP

PUBLICIDADE

De acordo com o Almanaque, como Lua cheia de junho é de morango, porque indica a da estação relativamente curta de colheita de morangos no nordeste dos Estados Unidos. Na Europa, esta Lua também é chamada de Hidromel ou De Mel.

O hidromel é uma bebida criada pela fermentação do mel misturado com água e, às vezes, frutas, especiarias, grãos ou lúpulo, explica a Nasa. Escritos sugerem que por volta do final de junho era quando o mel estava pronto para a colheita. Havia também o costume de se casar neste mês, e os primeiros 30 dias de casados são chamados de “lua de mel”.

Lua cheia atrás do Templo de Poseidon, na Grécia Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters

Grande paralisação lunar

O Hemisfério Norte também vivenciou uma outra efeméride relacionada à Lua na sexta, de acordo com o English Heritage, a agência de preservação natural e cultural do Reino Unido. Enquanto o Sol segue um ciclo de basicamente um ano, o da Lua é muito mais rápido.

“O nascer e o pôr da lua passam dos limites mais ao norte para os mais ao sul, e voltam novamente em apenas um mês. Mas os movimentos da Lua têm outro ciclo. Os limites do nascer e do pôr da lua mudam durante um período de cerca de 18,6 anos”, explica a agência, que gerencia o famoso monumento Stonehenge.

Lua morango nasce atrás do canal de Corinto, na Grécia Foto: VALERIE GACHE/AFP

Também chamado de lunistício, o fenômeno astronômico faz parecer que a Lua fica parada no céu. A última vez que as pessoas puderam observar uma “paralisação lunar”, como o acontecimento passou a ser apelidado, foi em 2006.

Publicidade

O fenômeno acontece porque a Lua fica a 28,5º graus ao sul da Linha do Equador. Na prática, o satélite natural alcança os pontos mais extremos em relação à Terra, o que o leva a fazer uma trajetória maior no deslocamento ao redor do nosso planeta. Por esse motivo, ela fica mais visível aos olhos das pessoas e provoca a sensação de que ficou “congelada” no horizonte.

O monumento é famoso pelos alinhamentos com o Sol, mas acredita-se que ele também pode ter sido cuidadosamente concebido para se alinhar com os movimentos da Lua. “As quatro Pedras da Estação em Stonehenge alinham-se com duas das posições extremas da Lua, e há muito debate se isso foi deliberado e, em caso afirmativo, qual poderia ter sido o propósito. Uma equipe de arqueoastrônomos explorará a complexa relação entre a paisagem, as pedras e a Lua ao longo da paralisação”, explicou a agência.

O English Heritage fez uma transmissão ao vivo do fenômeno no Stonehenge, que pode ser vista neste link.

Lua através dos galhos das árvores em Brasília, no DF Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.