A madrugada desta terça-feira, 8, registrou o último eclipse lunar deste ano. O fenômeno astronômico, que só foi visível em algumas partes do mundo, não se repetirá até 2025.
Um eclipse da Lua ocorre quando o satélite natural se alinha perfeitamente com o Sol e a Terra. No caso de eclipse total, como o da madrugada, todo o corpo visível da Lua é obscurecido pela sombra da Terra, e nesse momento o satélite adquire uma tonalidade avermelhada, razão pela qual esse fenômeno é popularmente conhecido como “Lua de sangue”.
O evento foi visível na América do Norte, na América Central, no Equador e em partes da Ásia e da Oceania. No Brasil, somente os moradores do Acre puderam ver o fenômeno parcialmente.
Eclipses lunares ocorrem somente durante a fase de Lua cheia, por isso, são efemérides bastante visíveis a olho nu. Ao contrário dos eclipses solares, que exigem óculos especiais, para evitar lesões, e só podem ser vistos por breves minutos, um eclipse lunar total pode durar mais de uma hora e não exige proteção ocular.
Eclipses sempre instigaram os seres humanos. No passado, as pessoas tinham medo. Os incas, por exemplo, acreditavam que o fenômeno indicava que um jaguar estava atacando a Lua e ela ficava vermelha representando o sangue.
Cientificamente, eles também são muito importantes. Ainda na Grécia antiga, Aristóteles percebeu que as sombras projetadas na Lua durante eclipses eram redondas. Isso foi um indicativo de que a Terra seria um esferoide.
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