Uma cratera no Turquemenistão, na Ásia, queima há mais de 50 anos, enquanto o país luta para encontrar soluções para o buraco, que continua a emitir gases tóxicos, como metano. A cratera tem 60 metros de diâmetros e 20 metros de profundidade.
Chamada popularmente de “portões do inferno”, fica na cidade de Darvaza, localizada no centro do deserto Karakum. A estrutura se formou em 1971, quando o Turquemenistão ainda fazia parte da ex-União Soviética (URSS).
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Geólogos soviéticos haviam encontrado campos de gás natural na área. Durante a perfuração de um poço, o solo caiu em uma caverna subterrânea, criando um enorme buraco cheio de gás.
Para evitar a contaminação dos moradores locais com gás tóxico, os geólogos decidiram por fogo no local.
Eles acreditavam que dessa forma o fogo iria diminuir com o tempo, mas isso não aconteceu. O “Portão do Diabo” se tornou um famoso ponto turístico.
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De acordo com portal de notícias do Turquemenistão Turkmenportal, em 2022, o então presidente do país Gurbanguly Berdimuhamedov pediu que se encontrasse uma solução para a cratera em Darvaza.
Ele destacou que isso prejudica a saúde dos moradores da região e do meio ambiente, além de ser um desperdício de recursos naturais.
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O vice-primeiro-ministro, Shakhym Abdrakhmanov, responsável por comandar áreas de energia e combustível, foi instruído a também envolver cientistas ou mesmo especialistas internacionais na resolução do problema.
Essa não foi a primeira tentativa do país para encontrar um fim para o buraco. Em 2010, Berdimuhamedov, também ocupando a presidência, trouxe o assunto à tona.