Quando será a 1ª chuva de meteoros do ano?

Visualização das Quadrântidas ocorre principalmente no Hemisfério Norte. No Brasil, a observação é melhor para regiões Norte e Nordeste, entre 2h30 e 4h da manhã

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Foto do author Isabela Moya
Atualização:

Na madrugada desta sexta-feira, 3, e de sábado, 4, ocorrerão as Quadrântidas - a primeira chuva de meteoros do ano. O fenômeno acontece anualmente entre o fim de dezembro e início de janeiro. Aqueles que desejam ver o fenômeno devem observar o céu entre 2h30 e 4h da manhã.

“Tem uma quantidade de meteoros bastante interessante, uma das mais ativas”, afirma o cientista do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) Filipe Monteiro.

A chuva de meteoros Quadrântidas tem melhor visibilidade no Hesmifério Norte. No Brasil, as regiões Norte e Nortes podem enxergar melhor. Foto: noon@photo/Adobe Stock

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A hipótese é de que ela seja originada a partir de um asteroide ativo, o que é incomum, explica o cientista, já que a maioria das chuvas de meteoros são originadas a partir de detritos deixados por cometas.

“Justamente quando a Terra cruza a órbita desse asteroide é quando há a chuva do meteoros. Isso porque a Terra está passando por meio de uma região no espaço onde há detritos poeira deixados por esse asteroide”, afirma.

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As Quadrântidas são visíveis especialmente no Hemisfério Norte, acima da linha do Equador. No Hemisfério Sul, a visibilidade é baixa, mas, no Brasil, a chance de assistir é mais alta nas regiões Norte e Nordeste.

Nas regiões mais ao sul do País, “essa chuva deve ser praticamente inobservável, de visualização muito baixa”, diz Marcelo Cicco, astrônomo coordenador do projeto ‘Exossde’, pesquisas de meteoros parceiro do Observatório Nacional.

Algumas dicas para ter mais sucesso na observação são:

  • procurar um local com pouca poluição luminosa, mais distante da cidade, e olhar na direção norte;
  • para localizar o norte, aqueles que não tiverem uma bússola podem direcionar o braço direito no sentido onde o sol nasce (leste) e o braço esquerdo para a direção onde o sol se põe (oeste), sugere Monteiro.

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