A cantora e compositora sobe ao palco do Lollapalooza no sábado (29) e está entusiasmada para estrear no festival. “Além de dançar e se divertir, o público quer receber beleza. Isso me ajuda a cumprir o que acredito ser minha função na carreira: trazer beleza, arte, questionamentos e música”, declara Marina à coluna.
A convite da carioca, Pabllo Vittar fará uma participação em seu show, representando a chegada ao mainstream no país e no mundo de grandes artistas LGBTQIA + . “A Pablo é uma superstar brasileira, com uma voz absurda e ainda traz uma latinidade que está dominando a cena pop internacional. Estou felicíssima com a parceria. Me sinto como se estivesse recebendo uma rainha!”.
A apresentação acontecerá no palco Galaxy — o mesmo que receberá a canadense Alanis Morissette, uma das headliners do Lollapalooza 2025. Para a ocasião, Marina preparou um repertório especial, pensado especialmente para o público do festival. “Escolhi músicas que a plateia gosta de cantar comigo — clássicos feitos com meu irmão, outras parcerias ao longo dos anos, alguns rocks e releituras, como Lunch, da Billie Eilish, que canto no meu show Rota 69”, afirma.
Cinco meses após a morte de seu irmão, o escritor Antônio Cícero, a artista compartilha que a perda foi repentina para todos, mas que sua presença está por toda parte.“Fomos dois irmãos na vida e na arte, e nada em nós era estranho um ao outro. Cícero foi sempre coerente com seus pensamentos, e eu sigo aqui, ainda me sentindo potente para o que vem por aí. Ele sempre foi homenageado, e agora, mais do que nunca… Viva Antônio Cícero!”
Aos 69 anos, Marina está em turnê pelo Brasil com uma performance que celebra sua trajetória de 22 discos lançados e mais de quatro décadas na música brasileira. “São Paulo será o encerramento da temporada. Afinal, completo 70 anos em setembro — e aí aguardamos a próxima parada”, conclui.