O início da vacinação contra a covid-19 no País, e toda a corrida por imunizantes em todo o mundo, fez despertar - ou acentuar - a admiração ou, no mínimo, a curiosidade, pela ciência e tudo que a cerca. Para quem quiser se aventurar mais nesse universo, a dica é aproveitar para visitar a exposição Pasteur, o Cientista, em cartaz até 30 de janeiro no Sesc Interlagos.
Por meio de vídeos, grafismos, animações, projeções, textos e desenhos, a exposição convida o público a conhecer e celebrar a vida e a obra do cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), um dos grandes nomes da ciência, cujos feitos vão desde a invenção da pasteurização até a criação da vacina da raiva. O visitante pode conhecer a ciência do século 19 - época de desenvolvimento e inovações - e também pode reviver as descobertas do icônico cientista em experiências interativas e lúdicas. Além disso, Pasteur, o Cientista tem como objetivo trazer a reflexão e discussão sobre a valorização da ciência e do ato histórico como elemento constituinte não somente da memória e da identidade, mas como a mais sólida base para o crescimento e o desenvolvimento da humanidade.
A mostra, inaugurada no Brasil em fevereiro do ano passado, teve sua visitação interrompida devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19. Reaberta em outubro, a exposição pode ser visitada gratuitamente pelo público até o dia 30 de janeiro, de quarta a sexta-feira, das 10h30 às 15h, mediante agendamento prévio pelo site do Sesc Interlagos.
O Sesc ressalta que a retomada de atividades presenciais segue protocolos de órgãos de saúde pública para evitar o contágio e disseminação da covid-19. Por isso, as visitas à exposição de Pasteur têm capacidade reduzida para 10 pessoas a cada 30 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Ao final de cada circuito, antes de receber novos visitantes, é realizada higienização do espaço, das obras e de equipamentos.
Pasteur, o Cientista
Organizada e concebida em 2017 pela Universcience - órgão do Ministério da Cultura da França -, a exposição tem curadoria de Éric Lapie - que assinou mostras como Leonardo Da Vinci, a Natureza da Invenção e Darwin, e faleceu antes que essa exposição estivesse pronta - e Astrid Aron e curadoria científica de Maxime Schwartz, e já foi exibida no Palais de la Découverte, em Paris. Pela primeira vez fora da França, para sua estreia no Brasil, a exposição contou com curadoria nacional de Juliana Manzoni Cavalcanti e Vanessa Pereira Mello, pesquisadoras doutoras da Fiocruz. É uma realização do Sesc São Paulo e da Universcience, com patrocínio da Sanofi Brasil e do Magazine Luiza, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, e apoio da Embaixada da França no Brasil, da Fiocruz e do Instituto Butantan.
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