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Banksy responde a críticas de ministro britânico contra uma de suas obras; entenda

Na noite de sexta-feira, durante o show da banda Idles, um barco inflável com bonecos em coletes salva-vidas foi levado pela multidão no Festival de Glastonbury, gerando ataques do político

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Por Redação
Barco inflável com bonecos em coletes salva-vidas foi levado pela multidão no Festival de Glastonbury, o que gerou críticas do secretário do interior britânico, o conservador James Cleverly Foto: @banksy via Instagram

LONDRES, REINO UNIDO / AFP - O artista Banksy chamou na última quarta-feira, 3, no Instagram, de “exageradas” as críticas do ministro do interior britânico ao seu trabalho no Festival de Glastonbury, que foi dedicado aos migrantes que atravessam os mares em pequenos barcos.

Na noite de sexta-feira, durante o show da banda Idles, um barco inflável com bonecos em coletes salva-vidas foi levado pela multidão.

Mais tarde, Banksy confirmou que estava por trás do ato, postando um vídeo da cena.

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Na rede social X, o secretário do Interior, o conservador James Cleverly, atacou a obra, chamando-a de “horrível” pelo fato de que “os frequentadores do festival que interpretam migrantes estão se divertindo”, disse o político, sem saber que os bonecos estavam envolvidos.

“Pessoas estão morrendo no Mediterrâneo, pessoas estão morrendo no Canal da Mancha. Não é engraçado, é desprezível”, criticou também na Sky News, em meio a uma campanha eleitoral na qual a imigração é uma questão importante.

“O secretário do interior chamou meu barco em Glastonbury de ‘ignóbil e inaceitável’, o que eu acho um exagero”, respondeu o artista, que raramente publica em sua conta no Instagram.

“O verdadeiro barco que eu financio, o MV Louise Michel, salvou 17 menores desacompanhados” no Mediterrâneo na tarde de segunda-feira, escreveu Banksy.

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“Para puni-lo, as autoridades italianas o detiveram, o que considero desprezível e inaceitável”, acrescentou o artista.

De acordo com a conta do navio humanitário alemão na rede social X, ele recolheu um total de 36 pessoas, incluindo 17 menores, na segunda-feira, antes de desembarcar na ilha italiana de Lampedusa.

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