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'David' de Michelangelo é 'blindado' contra terrorismo

Obra-prima recebe esquema especial de segurança em Florença

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Por Redação

Os tesouros da Galeria da Academia de Belas Artes de Florença, especialmente a obra-prima "David, do gênio Michelangelo, estão recebendo uma "vigilância especial" após o atentado terrorista ocorrido em Barcelona, no último dia 17.

A diretora do museu, Cecile Holberg, revelou à ANSA que há um novo plano de proteção às obras pelo temor do local virar um alvo de grupos extremistas.

Estátua de 'David', de Michelangelo na Galleria dell'Accademia em Florença Foto: Alessandro Bianchi

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"Após o ataque na Espanha, com o ministro dos Bens Culturais, nós nos colocamos em alerta. Nós já temos um ótimo sistema de medidas de segurança, mas pela situação, nós decidimos incrementá-lo", disse Holberg.

Por causa disso, ela emitiu uma ordem com uma série de novas disposições para aumentar o nível de segurança e que "contém indicações para que os funcionários, de maneira discreta, vigiem ainda mais tudo que acontece no museu e nas filas de ingresso".

"Nós estabelecemos controles mais exigentes nos detectores de metal. E restringimos a gama de objetos que as pessoas podem levar para a Galeria, por exemplo, agora não se pode mais carregar garrafas com capacidade superior a 500ml, nem as de plástico, e conteúdos diferentes de água", explica a diretora à ANSA.

Segundo a líder do museu, a Prefeitura de Florença também está ajudando no projeto, especialmente, no que tange ao famoso "David".

"Graças ao seu trabalho, a estrada onde fica a entrada da Galeria da Academia foi fechada firmemente com uma corrente.

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Além disso, foram ativadas outras medidas, não visíveis a olho nu, das quais não falo, obviamente, por motivos de segurança", destacou.

Por diversas vezes, ao longo da história, o "David" foi danificado. O último dos atos de vandalismo desse tipo ocorreu em 1991, quando um homem com problemas mentais atacou a obra com marteladas.

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