O fenômeno “Barbenheimer” já está quebrando recordes nas bilheterias.
Segundo dados do The Hollywood Reporter, o esperado longa Barbie já arrecadou cerca de R$ 75 milhões no Brasil, marcando a maior estreia de um filme da Warner Bros. nos principais mercados mundiais. A história da boneca da Mattel, que estreou arrecadando US$ 155 milhões (cerca de R$ 737 milhões) só nos Estados Unidos, está alcançando marcas geralmente reservadas a grandes filmes de super-heróis.
De acordo com a Abraplex (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), Barbie reuniu 1,2 milhão de brasileiros somente na estreia, arrecadando R$ 22,7 milhões. Foi a maior bilheteria de estreia desde 2019, atrás somente de Vingadores: Ultimato.
Na América do Norte, Greta Gerwig (que dirigiu Barbie) ainda quebrou o recorde de melhor fim de semana de estreia para uma diretora, solo ou não.
Mas se a boneca está alcançando números impressionantes, Oppenheimer, a biografia do cientista responsável pela bomba atômica, também entregou uma estreia excelente – superando outros grandes sucessos de bilheteria do diretor Christopher Nolan, como A Origem e Interestelar, e perdendo somente para os filmes da trilogia Cavaleiro das Trevas.
Segundo a Universal Pictures, o filme arrecadou cerca de R$ 447 milhões nos mercados internacionais, elevando seu total global para US$ 174,2 milhões (828 milhões de reais). No Brasil, o filme levou mais de 500 mil espectadores às salas de cinemas e conquistou mais de R$ 13 milhões em bilheteria.
Apelidada de “Barbenheimer”, a dobradinha de Barbie e Oppenheimer serve como um incentivo para o cinema, que ainda não se recuperou totalmente do período pandêmico. Nos EUA, a arrecadação do último fim de semana já se tornou a quarta maior bilheteria de todos os tempos.
Vale lembrar que ambos estreiam depois de diversas sequências, como Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, Indiana Jones e o Chamado do Destino e Velozes e Furiosos 10. Por isso, a estreia tão bem-sucedida de filmes como Barbie e Oppenheimer, que não pertencem a franquias cinematográficas, pode marcar um novo momento no cinema mundial.
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