Documentário ‘All the Beauty and the Bloodshed’ leva o Leão de Ouro no Festival de Veneza

Filme dirigido por Laura Poitras fala sobre a fotógrafa americana Nan Goldin e a queda da família Sackler

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

All the Beauty and the Bloodshed, o documentário épico de Laura Poitras sobre a fotógrafa Nan Goldin e seu ativismo contra a família Sackler e suas conexões artísticas, recebeu o Leão de Ouro de melhor filme no 79º Festival Internacional de Cinema de Veneza, em premiação na tarde deste sábado, 10. Poitras agradeceu ao festival por reconhecer que “documentário é cinema”. O segundo lugar ficou com Saint Omer, de Alice Diop.

Cate Blanchett e Colin Farrell ganharam os principais prêmios de atuação. Blanchett ganhou por sua atuação como Lydia Tár, maestrina homossexual de renome em TÁR, de Todd Field, e Farrell por interpretar um homem que se separou de seu amigo de longa data em The Banshees of Inisherin, de Martin McDonagh.

A atriz australiana Cate Blanchett recebe o prêmio Coppa Volpi de melhor atriz por 'Tar'", no Festival de Veneza. Foto Tiziana FABI / AFP Foto: TIZIANA FABI

“Estou chocado por receber isso e emocionado”, disse Farrell em uma mensagem de vídeo ao vivo transmitida no festival. McDonagh estava no local para receber o prêmio antes de ganhar um para o roteiro.

O ator irlandês Colin Farrell agradece por vídeo o prêmio Volpi Cup (Coppa Volpi) como melhor ator do Festival de Cinema de Veneza por sua atuação em 'The Banshees of Inisherin'. Foto Ettore Ferrari / EFE /EPA Foto: ETTORE FERRARI

PUBLICIDADE

Luca Guadagnino ganhou o prêmio Leão de Prata de melhor diretor pelo romance canibal Bones and All, estrelado por Timothée Chalamet e Taylor Russell, que também foi reconhecida por sua atuação como melhor atriz jovem.

“Tenho um discurso preparado porque estou nervoso”, disse Russell. “Estou muito grato por estar aqui. Muitos dos meus heróis estão nesta sala.”

Publicidade

O júri também deu um prêmio especial do júri a No Bears, do diretor iraniano preso Jafar Panahi. Em julho, o diretor foi condenado no Irã a cumprir pena de seis anos de prisão estipulada uma década atrás, mas que nunca havia sido aplicada. A ordem veio enquanto o governo procura silenciar as críticas em meio à crescente turbulência econômica e pressão política. / Com AP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.