NOVA YORK - A tentativa da Califórnia de extradição de Harvey Weinstein sob acusações de estupro e assédio sexual foi adiada nesta sexta-feira, e o ex-produtor de cinema condenado terá agora mais 30 dias para contestar a tentativa mais recente de levá-lo ao tribunal.
O juiz Kenneth Case, do Tribunal do Condado de Erie, disse que os promotores poderiam providenciar a transferência de Weinstein de Nova York para Los Angeles em 30 de maio.
Mas o advogado de Weinstein, Norman Effman, afirmou que pretende entrar com um novo processo legal contra a extradição. Weinstein também pode pedir a intervenção do governador de Nova York, Andrew Cuomo.
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Ele está cumprindo pena de 23 anos de prisão após sua condenação em fevereiro de 2020, em Manhattan, por agredir sexualmente uma assistente de produção em 2006 e pelo estupro em terceiro grau de uma aspirante a atriz em 2013.
Weinstein está recorrendo de sua condenação e sentença, e negou relações sexuais não consensuais com qualquer pessoa.
Sua condenação foi vista como um divisor de águas no movimento #MeToo contra o abuso e assédio sexual.