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Harvey Weinstein é diagnosticado com câncer de medula óssea e recebe tratamento na prisão

De acordo com a imprensa dos EUA, o ex-produtor de Hollywood, de 72 anos, sofre de leucemia mieloide crônica; ele cumpre pena de prisão em Nova York por estupro

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Por Redação AFP (AFP)
Atualização:

NEW YORK, ESTADOS UNIDOS / AFP - Harvey Weinstein, o outrora poderoso produtor de Hollywood que cumpre pena por estupro, foi diagnosticado com uma forma de câncer de medula óssea, informou a imprensa americana na segunda-feira, 21, um mês após ter sido acusado de um novo crime sexual.

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Weinstein, 72 anos, sofre de leucemia mieloide crônica e está recebendo tratamento em uma prisão de Nova York, informaram a NBC News e a ABC News, que citaram fontes próximas do caso.

Juda Engelmayer, porta-voz do ex-produtor, afirmou que é “preocupante” que as questões de saúde de Weistein tenham virado “um assunto do debate público”.

“Por respeito à privacidade do senhor Weinstein, não faremos mais comentários”, disse Engelmayer à AFP.

Harvey Weinstein comparece a uma audiência no Tribunal Criminal de Manhattan, em Nova York, em 18 de setembro de 2024. O ex-produtor de cinema de Hollywood foi diagnosticado com uma forma de câncer de medula óssea, informou a mídia dos EUA Foto: Seth Wenig/AFP

O diagnóstico foi revelado após uma série de problemas de saúde do produtor caído em desgraça, que pareceu pálido e frágil durante uma breve audiência em um tribunal em setembro.

Na ocasião, o promotor do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, acrescentou uma nova acusação por “agredir sexualmente uma mulher em um hotel” em 2006. Weinstein se declarou “inocente”.

O ex-produtor havia passado por uma cirurgia cardíaca poucos dias antes, após a qual seu advogado afirmou que ele estava “fora de perigo no momento”.

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Weinstein cumpre uma sentença de 16 anos de prisão depois de ser declarado culpado de estupro na Califórnia.

Ele também foi condenado em Nova York em 2020 por estupro e agressão sexual de uma atriz e por praticar sexo oral à força em uma assistente de produção.

Nesse caso, ele foi condenado a 23 anos de prisão.

As acusações contra Weinstein ajudaram a lançar o movimento #MeToo em 2017, considerado um momento decisivo na luta das mulheres contra a má conduta sexual.

Mais de 80 mulheres acusaram o produtor de assédio, agressão sexual ou estupro, incluindo as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Ashley Judd.

Weinstein afirmou que as relações sexuais em questão foram consensuais.

Em 1979, Weinstein e seu irmão Bob fundaram a produtora Miramax Films.

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Entre os grandes sucessos produzidos por Weinstein estão Pulp Fiction, de 1994, e Shakespeare Apaixonado, de 1998, pelo qual ele recebeu o Oscar de melhor filme.

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