Na última semana do julgamento, a justiça negou um pedido da defesa do ator Johnny Depp para rejeitar o pedido da sua defesa para anular o processo de difamação aberto por sua ex-mulher Amber Heard, em que ela pede 100 milhões de dólares.
Em sua resposta, a juíza Penney Azcarate alegou que é obrigada por lei a garantir que o júri faça um veredicto, se houver chances da alegação da atriz prevalecer.
Durante o imbróglio que circunda a briga do casal após a separação, cujo capítulo atual é o duplo processo de difamação movido por ambos um contra o outro, um pedido de anulação do processo de Depp, solicitado pela defesa de Heard, já tinha sido negado pela justiça. O ator pede 50 milhões de dólares da ex-mulher.
Nesta terça-feira, 24, o processo contou com o depoimento do presidente da DC Films, Walter Hamada. Ele explicou que a participação de Amber Heard nos filmes Aquaman não foram afetadas pelas declarações do ex-marido sobre a atriz. Segundo o produtor, ela e o ator Jason Momoa, que interpreta Aquaman, não tinham tanta química e que a redução do papel da atriz no segundo filme se deu pela decisão da produção em focar a sequência nos personagens masculinos.
Sexta-feira, 27, é o dia para as alegações finais. E depois disso, o júri deve dar seu veredicto, que ainda não tem data prevista para ser anunciado. Segundo a emissora Court TV, uma rede de transmissão digital americana especializada em temas jurídicos, o júri é composto de seis homens e três mulheres.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.