O diretor alemão Wolfgang Petersen morreu na sexta-feira, 12, aos 81 anos. Ele estava em sua casa em Brentwood, na Califórnia, e tratava um câncer no pâncreas.
Petersen iniciou sua carreira cinematográfica na Alemanha, onde conseguiu uma notoriedade em 1977, quando dirigiu A Consequência, um dos primeiros grandes filmes a falar abertamente sobre a homossexualidade.
Mas foi o sucesso do filme Das Boot (O Barco), de 1981, que mostrava a claustrofóbica rotina de um submarino durante a Segunda Guerra Mundial, que convenceu produtores de Hollywood a apostarem em seu talento. Afinal, o longa conquistou seis indicações ao Oscar - algo raro para produções estrangeiras.
Logo em seguida, em 1984, Petersen dirigiu uma adorável fantasia, História sem Fim, reforçando sua fama de bom artesão.
Em Hollywood, ele rapidamente se tornou um dos diretores mais requisitados de filmes de ação tecnicamente complexos e rodados em estúdio - uma lista que incluiu Mar em Fúria (2000), Air Force One (1997), Epidemia (1995), Na Linha de Fogo ( 1993), Busca Mortal (1991) - que também escreveu - Tróia (2004) e Poseidon (2006).
Segundo o site especializado Deadline, Petersen era muito querido entre seus colegas e admirado pelo talento com quem trabalhou, incluindo Clint Eastwood, Harrison Ford, George Clooney, Brad Pitt, Rene Russo, Glenn Close, Mark Wahlberg, Dustin Hoffman, Morgan Freeman e Diane Lane.
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