Murilo Hauser e Heitor Lorega: quem são os brasileiros premiados no Festival de Veneza 2024

Roteiristas de ‘Ainda Estou Aqui’ representaram o Brasil na lista de vencedores da premiação; prêmio principal ficou com Pedro Almodóvar

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Por Redação
Atualização:

Ainda Estou Aqui, filme brasileiro de Walter Salles com Fernanda Montenegro e Selton Mello, chamou atenção no Festival de Veneza em 2024. O filme apareceu na lista de vencedores ao receber o prêmio de melhor roteiro, feito pela dupla Murilo Hauser e Heitor Lorega.

Heitor Lorega e Murilo Hauser na 45º Mostra Internacional de Cinema, na Avenida Paulista, em São Paulo, em foto de 2021. À época, numa exibição de 'Marinheiro das Montanhas', de Karim Aïnouz Foto: Denise Andrade

A dupla já havia chamado atenção quando trabalhou junto a Karim Aïnouz no roteiro de Marinheiro das Montanhas (2021), exibido e aplaudido no festival de Cannes há três anos. Confira abaixo um pouco mais sobre quem é cada um deles.

Quem é Murilo Hauser, roteirista de Ainda Estou Aqui

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Além de Ainda Estou Aqui e Marinheiro das Montanhas, Murilo Hauser escreveu o roteiro de A Vida Invisível (2019) ao lado de Karim Aïnouz e Inés Bortagaray.

Também trabalhou em curtas como Bergman’s Hammars (2018), Aquilo Que Os Jovens Chamam de Música (2017), Meu Medo (2010), Silêncio e Sombras (2009) e Outubro (2007) - estes três últimos, como diretor.

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Murilo Hauser é de Curitiba e recebeu uma bolsa do Projeto Paradiso por conta do projeto Corte Frio, em 2020, ao lado de Cassiano Prado, com a intenção de participar do Torino Film Lab Next da época.

Quem é Heitor Lorega, roteirista de Ainda Estou Aqui

Além de Ainda Estou Aqui e Marinheiro das Montanhas, Heitor Lorega também foi assistente de direção de arte nos curtas-metragens Duda (2019), The Heirs (2017) e O Estacionamento (2016). Como produtor, trabalhou no curta Eu Não Posso Fazer Nada (2018).

Ainda Estou Aqui

Ainda Estou Aqui é um filme dirigido por Walter Salles, e que conta também com Fernanda Montenegro e Selton Mello. Foi aplaudido por 9 minutos e 46 segundos em sua exibição no Festival de Veneza.

O longa é um original Globoplay e fala sobre o sequestro de Rubens Paiva durante ditadura militar (1964-1985), com foco também na figura de sua mulher, Eunice Paiva. A obra é baseada em livro homônimo de seu filho, Marcelo Rubens Paiva.

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