Fernanda Torres foi apontada com uma potencial candidata ao Oscar de melhor atriz por seu trabalho em Ainda Estou Aqui em reportagem publicada no The New York Times neste sábado, 14.
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Intitulada “Sucesso de bilheteria no Brasil gera expectativas de Oscar - e de um acerto de contas”, a reportagem destaca as figuras de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, relembrando a indicação ao Oscar da mais velha por Central do Brasil em 1999.
As chances de Fernanda Torres ao Oscar, segundo o NYT
“Ela [Montenegro] perdeu para Gwyneth Paltrow, e o Brasil nunca superou o que muitos consideram uma injustiça”, destaca o texto, que diz que há expectativa de que o longa de Walter Salles seja indicado como melhor filme internacional, já que “conquistou o público e a crítica no exterior”, “mas as chances de Torres são mais incertas”.
“Torres chama a atenção de Hollywood como uma potencial candidata à disputa da cobiçada estatueta dourada, graças a um papel que provocou uma febre cinematográfica – e um acerto de contas – no maior país da América Latina”, diz a matéria.
O NYT ainda cita a indicação como melhor atriz no Globo de Ouro, e a postagem que o perfil oficial da Academia, que organiza o Oscar, fez com uma foto de Fernanda Torres, que chegou a 820 mil comentários.
O jornal comenta que “pode ser difícil competir com nomes como os de Angelina Jolie e Nicole Kidman”, mas, “caso seja indicada, Torres seguirá um caminho notavelmente parecido com o de sua mãe”.
Há, ainda, declarações de Fernanda Torres. Entre elas a de que “Seria uma história incrível se eu estivesse ali depois da minha mãe. Agora, ganhar, eu considero impossível”.
New York Times destaca Ainda Estou Aqui
O jornal norte-americano destaca o tema referente à ditadura militar brasileira (1964-1985), salientando que “para os brasileiros mais jovens, o filme oferece um vislumbre de uma realidade que eles só conheciam de livros escolares.”. Há um breve relato sobre a família Paiva, em torno da qual gira o longa, e uma comparação com tempos recentes, citando comentários do ex-presidente Jair Bolsonaro a respeito do período do regime militar.
“O filme rapidamente se consagrou como um tesouro nacional, quebrando recordes de bilheteria e ofuscando habituais sucessos de público, como Wicked e Gladiador 2″, diz o texto.
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