PUBLICIDADE

Por que as críticas a ‘Star Wars’ ainda tiram George Lucas do sério?

Homenageado em Cannes, criador da franquia admite ter se chateado com recepção de fãs

PUBLICIDADE

Foto do author Marcos Candido
George Lucas recebe a Palma de Ouro honorária durante o Festival de Cannes no sábado, 26. Foto: Angela Weiss/ANGELA WEISS

O diretor George Lucas rebateu críticas feitas há anos contra novos e clássicos personagens, em relação aos novos títulos da franquia e afirmou que os filmes de Star Wars nunca foram feitos para adultos.

PUBLICIDADE

Lucas elencou as críticas das últimas décadas para o The Hollywood Reporter enquanto se preparava para desfilar pelo tapete vermelho do Festival de Cannes. No sábado, 25, o cineasta recebeu uma Palma de Ouro honorária em uma cerimônia que marcou encerramento do evento.

Apesar disso, personagens como Jar-Jar Binks, um dos protagonistas de Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999), se tornaram memes e piadas pela performance considerada irritante por muitos fãs. À época, a má recepção fez o diretor diminuir a participação do personagem nas sequências da trilogia.

Mas não foi a primeira vez que ele recebeu comentários desse tipo. “Todo mundo disse a mesma coisa sobre o C-3PO, que ele era irritante e que deveríamos nos livrar dele. Quando fiz o terceiro [Star Wars VI - O Retorno de Jedi (1983)], foram os Ewoks: ‘São ursinhos de pelúcia. Este é um filme infantil, não queremos ver isso’. Eu respondi: ‘É um filme infantil. Sempre foi’.”

Além de Star Wars, de 1997, George Lucas é criador da franquia Indiana Jones. Em 2012, ele vendeu a produtora LucasFilm e a marca Star Wars para Walt Disney por 4 bilhões de dólares.

De lá para cá, uma nova trilogia de filmes foi lançada, um longa no mesmo universo e séries para o streaming que tentaram explicar conceitos em aberto criados por Lucas no passado. A mais notória delas, a Força. Lucas nunca se mostrou muito empolgado com detalhes de seu universo pop.

“Eu era o único que realmente compreendia o que Star Wars representava, que conhecia verdadeiramente esse universo, porque há muito a se considerar. A Força, por exemplo, ninguém entendia o que era. Quando começaram a fazer outros filmes após a venda da empresa, muitas das ideias que estavam [no original] meio que se perderam no caminho. Mas é assim que acontece”, completou.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.